domingo, 13 de setembro de 2015

Deep Web recebe regulamentação oficial



Parece que os dias em que a Deep Web é enxergada apenas como um local escuro, sombrio e cheio de bandidos está chegando ao fim. Reconhecendo que a web “oculta” é uma necessidade constante, instituições de regulação da internet reconheceram os domínios .onion, tornando-os exclusivos da rede Tor e garantindo que eles sejam tratados como endereços “especiais”.

O parecer foi emitido pela IANA e pela ICANN, duas organizações responsáveis por regulamentar a utilização da internet e a atribuição de endereços para as páginas. Elas reconheceram a necessidade de uma rede anônima, para uso em países onde a liberdade de informação é restrita, e também como uma forma de garantir a segurança de delatores, que possam aproveitar a segurança incrementada da Deep Web para fazer denúncias e trazer segredos que possam ser de interesse do público.

A mudança também garante proteção contra o sequestro de endereços. Na onda dos domínios distintos, com finais diferentes dos tradicionais .com ou .org, por exemplo, existia um temor de que, em algum momento, as portas para o .onion fossem abertas na rede tradicional, o que poderia enlouquecer navegadores e dificultar o acesso aos sites. Com a exclusividade dessa atribuição para a rede Tor, isso não pode mais acontecer.

Mais do que isso, a regulamentação também garante uma diferenciação entre endereços legítimos que estejam na Deep Web e domínios criminosos, como os serviços de venda de drogas ou tráfico de pessoas que tornaram essa versão da rede tão notória. Com a legitimação, sites poderão solicitar certificados de segurança e aplicar novos protocolos de proteção de informação, tornando o ambiente como um todo muito mais seguro.

Alguns sites, como as versões do Facebook ou do The Intercept disponíveis na Deep Web, já haviam obtido certificados, mas fizeram isso a partir de seus endereços na superfície. Para as organizações envolvidas, se trata de um novo compromisso com a privacidade e a segurança, além da garantia de que exista uma rede oculta e que sirva aos propósitos de propagação de informação, da forma segura e anônima que todos os seus usuários desejam.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Confira as especificações finais da GTX 960


Muitos boatos estão circulando pela internet sobre o novo modelo de médio porte da Nvidia, a GTX 960, e finalmente agora temos as especificações finais da placa. Basicamente a nova placa contém o dobro de shaders encontrado na GTX 750, mas precisamente um total de 1.024 shaders ou Core CUDA, uma quantia que deixa a possibilidade que a GTX 960Ti tenha 1.280 shaders.

O barramento de memória é de 128 bits, distanciando-se da estratégia que a Nvidia vinha adotando desde a série GeForce 9000, onde os barramentos mais comuns eram de 192 e 256 bits.

Para ultrapassar a limitação de largura de banda que um barramento de 128 bits oferece a GTX 960 vem com 2 GiB de memória GDDR5 a 7 GHz, uma "dobradinha" que consegue fazer com que a largura de banda chegue a 112 GiB/s

O TPD da nova placa é de 120W, e utiliza apenas um conector de 6 pinos para a alimentação, o que torna essa placa um modelo recomendado para aqueles que utilizam fontes mais modestas.


Confira abaixo as especificações completas da GTX 960


A placa deve apresentar um desempenho um pouco maior que a GTX 760/660, seu lançamento oficial ocorre dia 22 de janeiro com um preço de US$ 200

Fonte(s): VideoCardz

Google permitirá que você instale Windows ou Linux em seu Chromebook

Ótima novidade para os usuários do Chromebook, o Google permitirá que você instale o Windows ou Linux em um Chromebook aumentando as possibilidades do bootloader do aparelho.

Essa informação foi divulgada no blog oficial do Chromium através de um post que explica que as mudanças no bootloader adicionaram a capacidade de ativar o modo de depuração para iniciar a partir de um dispositivo externo no modo desenvolvedor. Isso permitirá que mais softwares sejam testados, como o Windows ou Linux que podem ser instalados a partir de uma ISO em um pendrive.

Com essa novidade os usuários poderão expandir o “leque de opções” para o Chromebook já que em seu modo normal ele só aceita o sistema do Google baseado na nuvem (Chrome OS). A nova "gambiarra" irá funcionar em arquiteturas x86 e ARM embora futuramente os desenvolvedores possam explorar o novo recurso.

A possibilidade de instalação de novo sistema veio em uma bora hora, porque os novos Chromebooks estão mais potentes e com telas maiores. Na CES desse ano, por exemplo, foram apresentados diversos modelos com os novos processadores da Intel, os Broadwell. Claro que a troca de sistemas será mais interessante para usuários que já tinham um Chromebook anteriormente, porque adquirir um novo modelo somente com essa finalidade não faz muito sentido, dado os diversos modelos que já apresentam Windows nativamente. Para os usuários de Linux pode ser interessante, um aparelho barato que irá comportar tranquilamente o sistema. Um dual-boot com o Linux e Chrome OS, pode ser uma boa pedida em? O que você acha? deixe seu comentário abaixo.

Fonte(s): Chromium