
sábado, 31 de agosto de 2013
Huawei e Mobily implantam primeira rede comercial de 400 Gb/s

Microsoft e Google juntam forças para processar governo dos EUA

Luta por transparência
Venda de PCs deve registrar queda de 9,7% neste ano

Fonte: IDC
Samsung inicia produção em massa de memórias DDR4

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DDR4: mais eficaz e menos consumo de energia. (Fonte da imagem: Divulgação/SamsungTomorrow)
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sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Pesquisadores do MIT desenvolvem processador com 110 núcleos

Memória de baixa voltagem e alta performance é solução para microsservidor

Ex-chefe de arquitetura da Intel prevê o fim da Lei de Moore em 2020

Tecnologias não tão inovadoras
Computadores antigos causam mais ansiedade nos usuários

Brasil tem 10,4 milhões de PCs com mais de 4 anos de uso

Patentes de softwares se tornam ilegais na Nova Zelândia

IBM revela detalhes sobre o processador Power 8 de 12 núcleos

Mercado brasileiro de softwares e serviços cresce 26,7% em 2012

Resultados do mercado brasileiro de software
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Criptografia quântica pode tornar seu celular extremamente seguro
Se você é uma pessoa interessada na segurança de informações, sabe que a criptografia é um dos métodos mais utilizados para garantir que ninguém roube as suas senhas do cartão de crédito ou acesse informações secretas do governo, por exemplo. No entanto, o avanço tecnológico faz com que a eficiência disso acabe caindo.
Isso quer dizer que computadores realmente avançados são capazes de quebrar alguns tipos de criptografia em segundos, de modo que até mesmo os códigos mais complexos podem deixar de ter utilidade em um futuro próximo. No entanto, uma pesquisa de uma equipe de cientistas britânicos pretende acabar com essa fraqueza.
Subindo para um novo nível
O problema da criptografia atual é o fato de que ela utiliza chaves para que todo o resto da mensagem possa ser desvendado — normalmente, essas senhas são numéricas. Por conta disso, um supercomputador pode desvendá-las através do trabalho conhecido como “força bruta”, que é o ato de checar todas as possibilidades possíveis através de acertos ou não, resultando na solução desejada.
Contudo, o método conhecido por criptografia quântica acaba com essa questão, já que ele utiliza as leis das Física para acobertar as suas mensagens. Em uma explicação breve e simples, é como se as pessoas criptografassem as suas conversas com diferentes reações físicas no lugar de números embaralhados, fazendo com que a tentativa de quebrar a proteção seja infinitamente mais difícil.
Botando tudo ao seu alcance
A genialidade por trás do trabalho dos britânicos que foram citados anteriormente é que eles desenvolveram um método que resulta em uma utilização mais simples da criptografia quântica. Isso foi feito utilizando fótons que resultam em uma proteção complexa e simples de ser feita, abrindo a possibilidade de aumentar exponencialmente a segurança de dispositivos relativamente comuns, como os smartphones.
Apesar de a pesquisa estar nos seus estágios iniciais e ainda não se saber como ela pode ser trabalhada na prática, as teorias indicam que o método britânico possa fazer com que celulares e outros aparelhos eletrônicos que são usados na sua rotina se tornem extremamente confiáveis. Dessa maneira, eles podem ser usados em eleições, na troca de informações confidenciais e em outras atividades bem importantes.
Ex-funcionário da Microsoft descreve o sistema de avaliação da empresa
Na tentativa de inovar e incentivar o trabalho em equipe, algumas empresas como a Valve e a Microsoft possuem sistemas nos quais os próprios funcionários são responsáveis por avaliar o desempenho de seus colegas. No entanto, a maneira como a empresa de Redmond se estrutura internamente fez com que isso fosse encarado como um verdadeiro pesadelo por alguns de seus funcionários.
Quem afirma isso é David Auerbach, ex-gerente da empresa que descreveu os horrores do sistema em um artigo publicado na Slate. Segundo ele, para que uma pessoa fosse bem-sucedida, era preciso que ela fizesse com que vários de seus colegas fossem penalizados durante o processo de avaliação.
“Isso era aplicado em todos os níveis da organização. Mesmo se você fizesse parte de um grupo formado por três funcionários com alto desempenho, era provável que você seria avaliado tanto como ‘acima da média’, ‘dentro da média’ e ‘abaixo da média’”, afirma Auerbach.
Segundo ele, a obrigatoriedade imposta pela empresa de que os funcionários deviam avaliar negativamente alguns de seus colegas fazia com que várias pessoas não se sentissem encorajadas a trabalhar em equipe. O clima geral era de desconfiança, e havia muito mais um interesse geral em prejudicar outras pessoas do que em ajudá-las.
Auerbach afirma que isso fez com que ele ficasse extremamente estressado e vivesse constantemente com a paranoia de que algo poderia acontecer. “Esse tipo de dissimulação organizacional destrói sua psique”, declarou. “Depois de deixar a Microsoft, fiquei com esse sentimento durante meses, sempre pensando nos verdadeiros objetivos daqueles que estavam ao meu redor, duvidoso quanto à veracidade das histórias que me contavam.”
Malware disfarçado de vídeo do Facebook já infectou 800 mil navegadores
Se você acessa o Facebook com frequência pelo Google Chrome, é melhor tomar cuidado: um novo malware tem infectado diversos donos do navegador e roubado os dados de contas armazenadas no browser, segundo o Bits.
O malware se espalha na forma de um email ou mensagem do Facebook, dizendo que você foi marcado em um post na rede social. O link fornecido, no entanto, leva a um site falso, que pede que a pessoa baixe um plugin para ver o vídeo da página. Baixando o addon, os hackers têm acesso total a qualquer dado armazenado no Chrome, incluindo os dados de sua conta em serviços – assim, o grupo pode roubar seu Facebook e usá-lo para transmitir o malware.
Para piorar, quem é infectado pelo malware vai ter muitos problemas para conseguir retirá-lo: o software bloqueia o acesso às opções necessárias para que você remova a extensão, assim como o de várias páginas que oferecem programas para a remoção de arquivos maliciosos.
Com isso, o número de infectados pelo malware é enorme. A notícia, publicada no começo da semana, estimava uma taxa de 40 mil ataques por hora, afetando um total de 800 mil donos do navegador da Google; logo, esse número já deve ter aumentado consideravelmente. Vale dizer que os donos do Firefox estiveram protegidos nos últimos dias, mas os criadores do malware já estão adaptando-o para afetar o browser da Mozilla.
É claro que, com um ataque nessa escala, a Google e o Facebook não ficaram parados. Segundo um porta-voz da gigante de Mountain View, a empresa já encontrou e desativou as extensões de browser que permitiam os ataques; a rede de Mark Zuckerberg, por sua vez, disse que seus sistemas de segurança estão trabalhando para impedir que pessoas cliquem nos links maliciosos.
Mesmo assim, isso é um bom lembrete de que não devemos mais nos preocupar apenas com os links e arquivos anexos enviados para nossos emails.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Zuckerberg afirma que certas críticas ao Internet.org são loucura
Na semana passada — mais precisamente no dia 21 de agosto — Mark Zuckerberg anunciou que está com um novo projeto, chamado simplesmente de Internet.org. Em parceria com empresas como a Samsung e a Nokia, o criador do Facebook pretende levar o acesso à internet para todas as áreas que ainda não dispõem desse serviço no mundo, com foco em países ainda em desenvolvimento.
Contudo, diversas críticas foram feitas em relação a esse projeto, sendo que a mais chamativa é a afirmação de que a novidade é uma tentativa de aumentar a influência e os lucros do Facebook. Respondendo a isso em uma entrevista para o Wired, Zuckerberg afirmou que esse tipo de pensamento é uma “espécie de loucura”.
De acordo com o empresário, o Internet.org vai atingir pessoas que não têm um grande poder aquisitivo, de modo que o projeto não vai se mostrar lucrativo por um bom tempo. Além disso, a sua rede social já trabalha com as parcelas ricas do mundo todo, de modo que, se ele estive preocupado exclusivamente com dinheiro, o correto seria continuar trabalhando com o público que já está no seu site.
Levando facilidade a todos
Apesar de Zuckerberg afirmar que o foco é o benefício que a nova empreitada pode trazer ao mundo, sites como o The Verge afirmam que essa pode ser a jogada que vai renovar o Facebook — e fazer com que ele não caia no esquecimento, como já aconteceu com outras ferramentas digitais de contato social.
O motivo para isso é o fato de que o Facebook vai começar a ser utilizado por novas pessoas, ganhando influência e dinheiro em áreas já lucrativas, como a Europa. O próprio empresário afirmou que o Internet.org pode ser fundamental para o crescimento da sua rede social, mas falou sobre isso colocando em evidência os benefícios que ela traz, como o fácil acesso a informações importantes, como áreas de risco e cuidados médicos.
Independente do motivo que esteja fazendo com que o Internet.org crie corpo, é bom saber que mais pessoas podem entrar para o mundo online em breve, não é mesmo?