domingo, 31 de março de 2013

Anatel libera operadoras de celular para bloquearem aparelhos piratas

As operadoras de celular estão autorizadas pela Anatel a bloquearem as chamadas originadas por celulares piratas. A medida entrará em vigor no início de 2014 e, até lá, as operadoras terão que implantar um sistema tecnológico que permita o bloqueio de chamadas originadas de aparelhos clandestinos. Segundo um levantamento realizado pela Anatel, pelo menos 20% das linhas habilitadas no país são capazes de realizar chamadas clandestinas. O objetivo da medida é garantir a segurança dos clientes que, com isso, estariam menos expostos a riscos de radiação bem como de explosão da bateria dos aparelhos. A Agência Nacional de Telecomunicações espera ainda que o bloqueio dos aparelhos piratas sirva para aumentar a qualidade das chamadas. Celulares, smartphones, phablets e tablets saem de fábrica com um número de registro chamado IMEI. Ele funciona da mesma forma que o RG de uma pessoa ou o chassi de um carro, ou seja, é o seu número de identificação. O chip habilitado pela operadora também possui um código único, chamado IMSI. Quando o aparelho é ligado, a operadora tem acesso aos números de IMEI e IMSI, o que permite identificar quem está falando e qual aparelho esta pessoa está utilizando. Um cadastro nacional de IMEIs brasileiro será criado e cruzado com o dos chips, o já existente cadastro dos IMSIs. Dessa forma, quando o cliente estiver realizando uma chamada, será possível à operadora identificar se o aparelho é legítimo ou não. Assim, os celulares “sem RG” poderão ser banidos de forma automática. Como o cadastro é mundial, o mesmo vale para aparelhos comprados no exterior, que vão funcionar normalmente no país.

Anatel libera operadoras de celular para bloquearem aparelhos piratas

As operadoras de celular estão autorizadas pela Anatel a bloquearem as chamadas originadas por celulares piratas. A medida entrará em vigor no início de 2014 e, até lá, as operadoras terão que implantar um sistema tecnológico que permita o bloqueio de chamadas originadas de aparelhos clandestinos. Segundo um levantamento realizado pela Anatel, pelo menos 20% das linhas habilitadas no país são capazes de realizar chamadas clandestinas. O objetivo da medida é garantir a segurança dos clientes que, com isso, estariam menos expostos a riscos de radiação bem como de explosão da bateria dos aparelhos. A Agência Nacional de Telecomunicações espera ainda que o bloqueio dos aparelhos piratas sirva para aumentar a qualidade das chamadas. Celulares, smartphones, phablets e tablets saem de fábrica com um número de registro chamado IMEI. Ele funciona da mesma forma que o RG de uma pessoa ou o chassi de um carro, ou seja, é o seu número de identificação. O chip habilitado pela operadora também possui um código único, chamado IMSI. Quando o aparelho é ligado, a operadora tem acesso aos números de IMEI e IMSI, o que permite identificar quem está falando e qual aparelho esta pessoa está utilizando. Um cadastro nacional de IMEIs brasileiro será criado e cruzado com o dos chips, o já existente cadastro dos IMSIs. Dessa forma, quando o cliente estiver realizando uma chamada, será possível à operadora identificar se o aparelho é legítimo ou não. Assim, os celulares “sem RG” poderão ser banidos de forma automática. Como o cadastro é mundial, o mesmo vale para aparelhos comprados no exterior, que vão funcionar normalmente no país.

quinta-feira, 28 de março de 2013

E se o Gmail acabasse?

Dependência que temos de grandes serviços na internet mostra o quanto é importante contar sempre com uma alternativa para não ficar na mão caso aconteça algo de errado.

E se o Gmail acabasse?Se você perguntasse para qualquer pessoa há três anos se um dia o MSN Messenger deixaria de existir, certamente a resposta da grande maioria seria "não". Por muitos anos, o mensageiro da Microsoft esteve entre os aplicativos mais populares no mundo e a dependência que tínhamos dele fazia com que o programa se tornasse essencial.
Porém, tudo no mundo da tecnologia é cíclico e o mensageiro da Microsoft será coisa do passado dentro de alguns dias. A Microsoft já confirmou que ele deixará de existir, sugerindo que os seus usuários migrem para o Skype. A data de óbito deveria ter sido o último dia 15 de março, mas ele ainda resiste, se mantendo em funcionamento por enquanto.
Assim como ele, na última semana foi a vez da Google anunciar o fim do Reader, um dos leitores de feeds mais populares do mundo. A gritaria por parte dos usuários foi grande e muitos chegaram a assinar manifestos, pedindo à gigante de Mountain View que mantenha o serviço no ar. Entretanto, a empresa até agora não se manifestou.

E se o Gmail acabasse?

No caso do MSN Messenger o serviço já estava em declínio, mas o mesmo não pode se dizer do Reader. Enquanto há diversos outros mensageiros mais completos do que ele – inclusive o próprio Skype, que também é da Microsoft –, no caso do Reader o produto da Google é uma verdadeira referência no assunto.
Isso nos leva à seguinte questão: pense nos serviços gratuitos que você utiliza hoje em dia. De todos eles, talvez o que mais poderia fazer falta seria o Gmail. E entender o motivo é simples. No caso de uma rede social, basta usar outra – um processo demorado e uma nova adaptação às funções que ela oferece, mas ainda assim tranquilo.
Já mudar um endereço de email que você utiliza já há bastante tempo não é uma coisa das mais simples. Por mais que você possa importar contatos para outro serviço ou até mesmo avisar aquelas pessoas que você conhece que o seu email mudou, há outros problemas graves o suficiente para tornar a sua vida um verdadeiro martírio.
Pense nas mensagens que você tem guardadas, seu arquivo pessoal de documentos importantes ou qualquer outro conteúdo que tenha como referência principal uma de suas caixas de email. Seria preciso baixar cada uma das mensagens e armazenar em um novo local. Cadastros que você possui em sites importantes, da noite para o dia, deixariam de ser válidos, uma vez que o seu email não estaria mais disponível.


Em busca de um plano B

Não é apenas o Gmail, mas o conselho vale também para qualquer serviço gratuito que utilizamos. Pode não parecer, mas não pagamos nada para utilizar certos serviços considerados essenciais na internet. O “pagamento”, nesse caso, é a oportunidade de exibir anúncios diretamente para você.
Entretanto, isso não impede que, a qualquer momento, uma empresa deixe de fornecer um serviço. Não há nada que impeça, por exemplo, a Google de fechar as portas do Gmail quando bem entender, sem nem mesmo precisar dar algum tipo de satisfação para você. É óbvio que isso provavelmente jamais vai acontecer, mas considere essa hipótese como real: o que você faria?
A principal recomendação é a de não colocar todos os ovos em uma mesma cesta, ou seja, é importante ter uma cópia do que realmente é importante em mais de um lugar. Se você quer guardar alguma coisa que só está disponível no Gmail, que tal garantir que aquele arquivo possa ter também uma versão offline, gravada em um DVD?
Outra dica importante é também manter uma cópia do endereço dos seus principais contatos ou ao menos aqueles que você julga essenciais em algum outro serviço online.


Escravos do sistema?

O Gmail pode ser um dos principais, mas não é o único serviço considerado essencial e gratuito que faz muita diferença na sua vida. E também não estamos falando que você deve migrar os seus arquivos para serviços pagos para resolver o problema. Entretanto, é importante ter consciência que, se por um lado não é preciso pagar nada para utilizá-los, por outro você fica à mercê dos interesses da empresa responsável pelo serviço.
Por mais que sempre existam opções para substituir um serviço por outro, nos acostumamos a manter por perto apenas aquelas com as quais nos adaptamos melhor, o que nos torna mais produtivos. Porém, é importante estar sempre ligado e receptivo para conhecer outras opções, que podem servir bastante em um momento de emergência. E fique tranquilo: ao menos por enquanto, não há a menor possibilidade de o Gmail acabar.

Fonte: TecMundo


A história por trás do maior ataque DDoS da história que atingiu o coração da internet

Se você teve dificuldade em usar alguns serviços na internet nos últimos dias, saiba que pode não ter sido só um problema na sua conexão. Pode ter sido muito mais do que isso.
Enquanto vivemos nossas vidas com tranquilidade, uma disputa entre um grupo anti-spammer e uma empresa holandesa de hospedagem de sites gerou um dos maiores ataques DDoS da história e atingiu praticamente o mundo inteiro. E o caso é muito mais complicado do que uma demora para carregar um vídeo no Netflix: esta guerra cibernética colocou em risco os pilares que mantém a internet funcionando.
A briga
Segundo o New York Times, um grupo anti-spam chamado Spamhaus adicionou uma empresa holandesa chamada Cyberbunker à sua lista negra que é usada por provedores de e-mail para definir o que é ou não spam (ou o que tem mais chance de ser).
A Cyberbunker oferece hospedagem para qualquer tipo de site “exceto pornografia infantil e qualquer coisa relacionada a terrorismo”, segundo o site deles. E o Spamhaus diz que nos servidores da Cyberbunker estão materiais usados por spammers, e ainda foi mais longe acusando a empresa de estar ligada a grupos criminosos do leste europeu.
Foi a partir daí que os ataques começaram – eles supostamente são uma forma de retaliação pela inclusão da Cyberbunker na lista negra. Eles já duram mais de uma semana e, por mais que o pico já tenha passado, eles chegaram a níveis inacreditáveis.
O ataque
No dia 18 de março, o Spamhaus entrou em contato com o CloudFlare, uma empresa de segurança na web, para alertar sobre um ataque que estava sendo feito contra o seu site. O CloudFlare rapidamente atenuou o ataque, que já gerava aproximadamente 10Gbps de tráfego. No dia seguinte, ele ficou ainda maior e chegou a picos de 90 Gbps, e variou de 30 Gbps a 90 Gbps até o dia 21 de março.
Os ataques cessaram por um tempo, e voltaram na noite do dia 22 de março. Eles então chegaram a 120Gbps de tráfego, e assim continuaram por quatro horas. Neste momento, ele já era um dos maiores ataques DDoS registrado pelo CloudFlare, mas era apenas um ataque DDoS, algo comum por aí, acontece todo dia. Não foi o suficiente para derrubar o CloudFlare, e isso aparentemente irritou os responsáveis pelo ataque.
E então ele ficou pior.
Em vez de tentar derrubar o CloudFlare diretamente, eles foram atrás de quem mantém o CloudFlare no ar. O problema é que quem mantém o CloudFlare no ar é quem mantém a internet funcionando. Aí a coisa começou a complicar bastante. No blog da empresa, Matthew Prince explica detalhadamente o ataque:
    “Assim que os invasores perceberam que não conseguiriam derrubar o CloudFlare mesmo com mais de 100Gbps de tráfego, eles foram atrás dos nossos peers. Neste caso, eles atacaram os provedores de quem o CloudFlare compra banda. Nós, principalmente, contratamos o que é conhecido como provedor nível 2 para a nossa banda. Essas empresas se conectam a outros provedores e também compram banda dos chamados provedores nível 1″
As redes nível 1 (conhecidas como Tier 1) estão no topo da “hierarquia das redes”. Não há nada acima delas. Existe cerca de uma dúzia delas, e a sua existência é fundamental para a internet: elas garantem que todas as redes estejam conectadas. E, se uma delas falha, temos um grande problema. Logo abaixo estão os Tier 2 que fornecem interconexão entre si e compram banda do Tier 1 para garantir que possam conectar cada ponto da internet.
Os ataques DDoS foram direcionados às redes 2 e respingaram no Tier 1. O CloudFlare não conseguiu números exatos, mas um dos provedores principais de nível 1 sofreu com mais de 300Gbps de tráfego, o que faria dele o maior ataque DDoS já registrado. Os ataques continuaram crescendo nos dias seguintes e algumas redes Tier 1 chegaram a ficar congestionadas – principalmente na Europa, onde estão concentrados os ataques. Isso afetou sites que não têm relação nenhuma nem com o CloudFlare nem com o Spamhaus. Eles foram mais sentidos na Europa, mas atingiram o mundo inteiro.
Mas isso não era o suficiente.
Além da importância das redes Tier 1, os pontos de Internet Exchange Points (IXP) também são fundamentais para manter a rede funcionando. Estes pontos conectam múltiplas redes para passar a banda. E os ataques também foram direcionados ao coração da infraestrutura de IXP em Londres (conhecido como LINX), Amsterdam, Frankfurt e Hong Kong. O impacto maior no LINX que, no dia 23 de março, por mais de uma hora viu a infraestrutura que serve mais da metade dos 1,5Tbps de tráfego falhar.
Pronto. Depois de fracassar ao tentar derrubar o CloudFlare diretamente, os ataques enfim conseguiram atingir a empresa: usuários de Londres começaram a relatar problemas causados diretamente pelos ataques.
O CloudFlare e o LINX então começaram a trabalhar para aumentar a segurança da rede e evitar que novos ataques similares ameacem novamente a internet. Por enquanto, parece que funcionou.
E agora?
Aparentemente os ataques cessaram – ou, ao menos diminuíram. Mas, quando chegaram ao seu pico, parecia até uma história de ficção científica. Eu consigo imaginar um filme de Hollywood com uma história parecida com “hackers atacam o coração da internet para tentar derrubá-la”. De certa forma, foi isso o que aconteceu nos últimos dias. Felizmente, eles não conseguiram causar nenhum dano maior (não parecia ser o objetivo deles, eles só queriam derrubar o Spamhaus e o CloudFlare). Mas fica para a história como um dos maiores e mais impressionantes ataques DDoS já registrados. [CloudFlare, The New York Times]

Nova fibra ótica promete transferir dados à velocidade da luz

Tecnologia chega quase a 300.000 km/s com taxa de 73,3 Tbps


O futuro da transmissão de dados pode estar contido em uma fibra fotônica de banda proibida com núcleo oco. O nome com jeito de ofensa pode ser traduzido para uma fibra ótica vazia, capaz de enviar informações em velocidade da luz.
A tecnologia, ainda em fase inicial, aumenta em 30% a velocidade de transmissão de dados em cabos de fibra ótica. Atualmente, a informação nestes cabos viaja a 200.000 Km/s, índice bem abaixo dos 300.000 Km/s alcançados pela luz no vácuo.
A tese dos cientistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, foi reproduzir essa situação nos cabos. O princípio resultou em fibras isentas do material similar ao vidro, meio até então imprescindível para transmissão dos dados, ainda que responsável pela velocidade reduzida.
As experiências realizadas pelo grupo conseguiram trocar o incrível volume de 73,7 Tbps, taxa 2.443 vezes maior que os 30 Gbps alcançados na conexão de internet da Campus Party 2013, evento de tecnologia realizado em São Paulo.
O método utilizado pelos pesquisadores serviria notadamente à transmissão de grandes volumes de dados como, por exemplo, nos cabos transcontinentais. A tecnologia ainda não conseguiu minorar as perdas pelo caminho, estimadas em 3,5 dB/Km -- valor elevado para longas distâncias.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Hacker cria mapa de atividade da internet utilizando processo simples

Hacker teve acesso ao tráfego de rede de meio milhão de computadores.


Um grupo de hackers conseguiu uma proeza que poucos imaginavam: após conseguir o acesso a nada menos que meio milhão de computadores, ele fez um incrível mapa que mostra como é a atividade da internet pelo mundo. Nele, é possível ver quais são os locais com mais pessoas utilizando a rede, bem como a hora em que eles são mais utilizados.
Se você achou que o processo todo utilizado para isso envolveu softwares avançados e uma habilidade enorme em programação, saiba que está enganado. Tudo o que o hacker fez foi enviar um arquivo simples que o dava acesso a qualquer rede que utilizasse a senha “root”, padrão de diversos roteadores.
Antes que você fique preocupado se seu PC foi parte dessa experiência, pode ficar tranquilo. Segundo o Internet Census 2012, no qual todo o processo foi documentado, o programa utilizado para invadir os computadores não fez qualquer mudança no seu sistema – o objetivo era apenas criar esse belo mapa que você pode ver na imagem abaixo.

Maior ataque da história da internet causa lentidão na rede do mundo todo

Ataque foi feito contra a maior empresa de bloqueio de spams do mundo, ultrapassando qualquer precedente.
Se você estiver passando por problemas ao tentar usar a internet hoje (27), é provável que a culpa não seja de seu provedor: isso é, com grandes chances, resultado de um dos maiores (se não o maior de todos) ataques hackers da história.
O ataque consistiu em melhorada do já conhecido da DNS o ataca também maneira, não é possível parar o ataque por completo, pois seria necessário todos os sistemas DNS infectados, o que catastróficos danos causar poderia internet.
De acordo com o Mashable, os sistemas da Spamhaus, a empresa-alvo do golpe, sofreu um ataque que ultrapassou um atingindo precedente, gigabits por segundo. A grande tão é informação
“engarrafando” parte do tráfego da rede no mundo todo.
Uma ação de vingança?
A Spamhaus é uma empresa conhecida no mundo da segurança da internet: calcula-se que 80% dos spams existentes na rede são bloqueados graças a ela. Então por que um tamanho desse ataque companhia que ajuda tanto o público?
Segundo algumas especulações, isso pode ser uma mera retaliação causada por um dos sites que entraram
recentemente, o Cyberbunker – um serviço de armazenamento conhecido por aceitar todo tipo de arquivo. Agora, resta saber se esse seria um ataque feito pelo
serviço ou se seria uma
“defensores da internet livre”.

terça-feira, 26 de março de 2013

Microsoft é acusada de dificultar a utilização do Linux na Europa


Grupo a favor de sistemas de código aberto critica ferramenta de segurança usada nos computadores com Windows 8.


Microsoft é acusada de dificultar a utilização do Linux na Europa
A relação entre a Microsoft e os adeptos de sistemas operacionais de código aberto não é das mais amistosas. Para piorar essa situação, a empresa dona do Windows foi acusada por um grupo espanhol — intitulado como Hispalinux — de dificultar a utilização do Linux e outros softwares do gênero em computadores europeus.

Segundo o documento enviado pelo grupo para a Comissão Europeia, essa obstrução de sistema operacional acontece em computadores vendidos com o Windows 8, por conta do recurso de segurança chamado UEFI Secure Boot. A ferramenta “controla” alguns processos do sistema enquanto ele é ligado, interferindo na utilização de softwares Linux.
O UEFI Secute Boot pode ser desativado manualmente caso o dono do computador deseje fazer isso. No entanto, essa decisão pode prejudicar o funcionamento da máquina — além de ser um incômodo bastante desnecessário para quem deseja trocar o sistema do seu próprio PC.

E as consequências?

Ainda não se sabe qual vai ser o resultado desta manifestação, mas é muito provável que algo de peso aconteça, já que a Hispalinux representa cerca de 8 mil usuários de sistemas de código aberto. Apesar disso, nem a Microsoft e nem a Comissão Europeia chegaram a comentar algo sobre o assunto.
Também vale lembrar que a companhia do Windows foi multada pela União Europeia no começo deste mês por quebrar o compromisso de oferecer diferentes opções de navegadores no seu sistema — e o valor não foi baixo, já que ela foi obrigada a pagar R$ 1,4 bilhão como forma de punição disciplinar.

Esponja de grafeno torna-se o material sólido mais leve do mundo

Imagine um material sólido que, de tão leve, pode ser sustentado em cima de pétalas de flor. Bem, não precisa imaginar muito, pois a foto está aí em cima. E sim, estamos falando do grafeno, o material que promete revolucionar muitas áreas da indústria . Uma equipe de cientistas da Universidade de Zhejian, na China, foi quem desenvolveu o produto, uma espuma baseada em nanotubos de carbono liofilizados e lâminas de óxido de grafeno. O invento está sendo chamado de “aeorogel de grafeno” e é o material sólido mais leve do mundo, pesando apenas 0,16 miligrama por centímetro cúbico – apenas duas vezes a densidade do hidrogênio (o mais simples dos elementos) –, e menos denso do que o hélio.

O antigo material mais leve do mundo era o aerografito, apenas 0,2 miligrama mais pesado. Tecnicamente, o “aerogel de grafeno” é uma espuma baseada em diversas lâminas de óxido de grafeno e uma solução de nanotubos de carbono congelados a seco. Durante a criação, o oxigênio é removido em um processo químico. A imagem nos permite comprovar que as amostras criadas têm certas irregularidades, mas isso não altera o fato de que sua densidade coloca a espuma em primeiro lugar entre os materiais mais leves feitos pelo homem. O material pode absorver 900 vezes o seu peso em óleo, tornando-se potencialmente indispensável como uma esponja de limpeza. O uso do “aerogel de grafeno” seria muito útil na remoção de um grande vazamento, por exemplo, evitando danos ao meio ambiente.