sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Novo iMac já tem "cópia" chinesa à venda


Computador roda Windows 7 ou 8, além de contar com 4 GB de RAM e processador Sandy Bridge.

(Fonte da imagem: Reprodução/Shanzhaiben)
O novo iMac foi lançado recentemente pela Apple e ainda não está sendo vendido, mas o computador já está mexendo com a cabeça de quem é apaixonado por novidades, pois ele vai ter apenas cinco milímetros de espessura nas brodas e gráficos excelentes — além de outras definições de hardware de ponta, é claro.
Se você é uma dessas pessoas que não aguenta esperar, é possível tentar adquirir o LAVI S21i, que é a “cópia” chinesa do novo iMac. O design é totalmente inspirado no computador da Apple, tanto que ele também é bastante fino, tendo apenas nove milímetros de espessura.
Além disso, o computador roda Windows 7 ou 8, tem resolução de 1920x1080, trabalha com processadores Sandy Bridge de 3,3 GHz — é possível escolher entre Intel Core i3 ou i5 —, conta com 4 GB de memória RAM e pode usar um HD de 500 GB ou um SSD de 128 GB.
Ele já está sendo ofertado na China em um preço que varia entre US$ 500 e US$ 650 — ou seja, R$ 1 mil e R$ 1,3 mil, sem impostos. Infelizmente, não há informações sobre possíveis vendas em lojas brasileiras.

Especificações

  • Windows 7 ou 8;
  • Resolução de 1920x1080;
  • Processadores Sandy Bridge Intel Core i3 ou i5;
  • 4 GB de RAM;
  • Armazenamento em HD de 500 GB ou SSD de 128 GB.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Foxconn substitui funcionários por robôs para diminuir custos

A empresa já foi acusada de maus tratos aos trabalhadores diversas vezes. Agora, quer trocar humanos por máquinas para produzir mais gastando menos.

 

Foxconn substitui funcionários por robôs para diminuir custos 
(Fonte da imagem: Reprodução/TechWeb)

A Foxconn é uma empresa notoriamente conhecida por tratar de forma não tão adequada os seus funcionários e, graças a isso, diversas vezes a empresa já foi notícia aqui no Tecmundo — há algum tempo, alguns funcionários da empresa ameaçaram se suicidar se não tivessem melhores condições de trabalho. A companhia também admitiu que crianças trabalhavam em algumas de suas fábricas.
Durante uma onda de suicídios ocorrida em 2011, a empresa anunciou uma série de medidas para diminuir as fatalidades. Entre elas, a colocação de redes em volta dos prédios, para evitar que trabalhadores pulassem.

Substituindo pessoas por máquinas

Na mesma época, o fundador e presidente da empresa, Terry Gou, prometeu que acabaria com as reclamações trabalhistas dos funcionários substituindo parte da mão de obra por robôs. Segundo ele, a medida visa diminuir os custos com trabalhadores e, ao mesmo tempo, multiplicar a produtividade das fábricas da Foxconn.
A primeira leva de “Foxbots”, como as máquinas estão sendo chamadas, é composta por 10 mil robôs e já chegou a uma das fábricas da companhia. Além disso, outros 20 mil estão na fila para desembarcar até o final do ano.
Cada robô custa entre 20 e 25 mil dólares para ser produzido, o que equivale a três vezes o salário anual médio de um trabalhador das fábricas.

Samsung declara: Não vamos desistir de processo contra a Apple

Recentemente, a Apple entrou em um acordo amigável com a HTC, mas a Samsung já declarou que não vai seguir o mesmo caminho.

Samsung declara: Não vamos desistir de processo contra a Apple 
 (Fonte da imagem: Reprodução/PCWorld)

Em 2010, a Apple abriu um processo contra a HTC por esta ter, supostamente, infringido uma patente sua. Essa foi a primeira batalha da Apple contra um fabricante que usa Android. Desde então, a guerra judicial entre a Maçã e outras empresas só aumentou.
Recentemente, Apple e HTC entraram em um acordo e encerraram a disputa. Se esse resultado relativamente amigável deixou alguém com esperança de ver a Maçã e a Samsung entrarem em um acordo do mesmo tipo para encerrarem as lutas nos tribunais, um executivo da coreana acabou de enterrar a hipótese definitivamente.
J. K. Shin, o líder da divisão móvel da Samsung Electronics, deixou claro aos jornalistas que o questionaram sobre um possível acordo com a rival. Shin foi incisivo na resposta: “Nós não temos essa intenção”.

Guerra nos tribunais

As duas empresas se enfrentam nos tribunais de 10 países diferentes, incluindo Estados Unidos e Alemanha. A guerra envolve acusações de roubo de patentes e tecnologias de ambos os lados.
A luta está avançando lentamente, com vitórias e derrotas para as duas. Como elas já investiram muito nas batalhas — e ainda têm muito para investir — é improvável que aconteça um acordo amigável entre elas.
Fonte: Gizmodo, PCWorld

Projeto WiFox pode melhorar Wi-Fi de locais públicos em até 700%

O novo protocolo de transferência de dados organiza as conexões e melhora o tráfego de informações aumentando a velocidade da rede.

Projeto WiFox pode melhorar Wi-Fi de locais públicos em até 700% 
(Fonte da imagem: Reprodução/Engadget)

Encontrar um local que tenha Wi-Fi pública é quase uma benção. Diversos shoppings centers, hotéis e aeroportos já oferecem esse recurso aos seus clientes. O problema disso é que nem sempre a velocidade é adequada. Na maioria das vezes é preferível utilizar um plano 3G que depender de uma rede pública de dados.
O que acontece é que quando muitos usuários tentam acessar a mesma network simultaneamente, o sistema sofre com o congestionamento de conexões. Para resolver esse tipo de problema, pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um sistema que pode aumentar a velocidade de redes públicas em até 700%.
De acordo com o líder do projeto, Arpit Guptra, a equipe já introduziu o novo modelo na sua rede interna e conseguiu ampliar o desempenho em mais de 4 vezes.

Como funciona esse sistema?

O melhor de tudo é que não se trata de uma nova e cara tecnologia, mas de um simples protocolo de transferência de dados que pode organizar o direcionamento das informações através de um sistema de prioridade. Dessa maneira, o fluxo de dados fica mais organizado e, consequentemente, muito mais rápido e eficiente.
De acordo com os inventores da WiFox, que é como está sendo chamada a tecnologia, basta atualizar o software dos roteadores atuais com os novos protocolos de transmissão desenvolvidos por eles para melhorar a qualidade do sinal. Não é necessário substituir o hardware dos equipamentos.

Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?


 Um artigo direto para você entender o que é vendido pela operadora e o que você obtém ao baixar arquivos da web.

 Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?
 (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Não é raro encontrar pessoas com dúvidas sobre os planos de banda larga fixa. Em geral, as reclamações e questões surgem por conta das baixas velocidades fornecidas. De fato, existe grande incoerência sobre as taxas de download, pois, mesmo contratando um plano de 15 mega, a velocidade máxima parece ser até 10 vezes inferior ao contratado.
Do ponto de vista do cliente, a lógica é bem simples. Estou pagando por uma conexão de 10 mega, portanto meu plano permitirá downloads em uma taxa de 10 mega. Na prática, a história é um pouco diferente, pois mesmo com uma internet como essa, você vai ver os arquivos baixando a 1 MB/s — ou, às vezes, até bem menos do que isso.
Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão? (Fonte da imagem: Reprodução/GVT)
E isso não é uma regra apenas para conexões de alta velocidade, sendo que o mesmo problema existe para quem contrata um plano de 1 mega, 5 mega ou qualquer outro valor. Mas, afinal, por que isso ocorre? Somos vítimas de propaganda enganosa? Como posso calcular a velocidade da minha conexão?

Um probleminha com unidades de medida

Existem diferentes formas de representar o tamanho de um arquivo. Uma música MP3, por exemplo, pode ter 5 megabytes, 5.120 kilobytes ou 5.242.880 bytes. Esses números representam a mesma coisa, sendo que o único ponto que realmente se altera é a forma de expressar a grandeza. O “kilo” representa 1.024 bytes, e o “mega” representa 1.024 kilobytes.
A ideia desses prefixos é facilitar a representação dos tamanhos, afinal ninguém fala que uma MP3 tem 5 milhões de bytes. Entretanto, no caso das conexões de internet, esses “megas” parecem dificultar a compreensão das grandezas.
Isso ocorre porque, em nosso dia a dia, estamos habituados aos bytes. Ao efetuar um download no Baixaki, por exemplo, seu navegador exibirá a velocidade em KB/s (kilobytes por segundo) ou MB/s (megabytes por segundo).
Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão? 
 (Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Entretanto, por uma questão de marketing, as operadoras usam os bits na propaganda e, de certa forma, enganam o consumidor. E qual a diferença entre um byte e um bit? Bom, o bit é a menor unidade de informação. Um bit pode assumir os valores 0 e 1, algarismos usados como base para o sistema binário. Quando colocamos 8 bits juntos, obtemos 1 byte.
Assim, fica fácil compreender que um byte é oito vezes maior que um bit e que, portanto, o bit é oito vezes menor que o byte. Usando a mesma música MP3 que citamos anteriormente, ao converter seu tamanho para bits, obtemos o tamanho total de 41.943.040, que, por sinal, é um número oito vezes maior que 5.242.880.

A malandragem das operadoras

Assim como os prefixos “giga”, “mega” e “kilo” são aplicáveis aos bytes, eles também podem ser usados com os bits. Portanto, 1 kilobit contém 1.024 bits, e 1 megabit é igual a 1.024 kilobits.
Como estamos tratando de matemática pura, a diferença entre 1 megabyte e 1 megabit é a mesma de 1 byte para 1 bit, ou seja, o megabyte é oito vezes maior do que o megabit, bem como o kilobyte é oito vezes maior do que o kilobit. A regra vale para o giga, o tera e outros prefixos.
Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão? (Fonte da imagem: Reprodução/Oi)
Dessa forma, fica fácil entender o motivo de você contratar 10 mega e obter apenas 1 mega. De fato, as operadoras estão vendendo 10 mega, porém nunca é especificado que esse valor é em bits. A enganação acontece justamente nessa confusão de unidades.
Nós, consumidores, acreditamos que as conexões são em megabytes, mas, na verdade, as velocidades contratadas são oito vezes menores, justamente porque o megabit é oito vezes menor do que o megabyte.

Calculando a velocidade da sua conexão

Agora que você já pegou o macete, fica fácil entender a velocidade da sua conexão e fazer os devidos cálculos, mas, para não restar dúvidas, vamos dar um exemplo:
  1. Jogue na sua calculadora o valor da sua conexão. Caso você tenha contratado um plano de 10 mega, digite 10;
  2. Depois, use a operação de divisão e divida o 10 por 8;
  3. Pronto, agora você sabe que a velocidade máxima da sua conexão é de 1,25 megabytes.
Se você contratou um plano de 600 kilobits, basta efetuar o mesmo processo, mas tenha em mente que o resultado obtido será em kilobyte. Confira a tabela especial que preparamos para você saber rapidamente qual é a velocidade máxima de transferência de sua conexão:

Medindo a velocidade máxima da sua conexão

Verificar as taxas de transferência durante os downloads não é um método eficiente de testes. Normalmente, a velocidade de download oscila conforme o arquivo baixado, o servidor, o programa utilizado e diversas outras variáveis.
Para realizar um teste mais preciso, recomendamos a execução do Teste de Velocidade do Baixaki. É importante se lembrar de fechar todos os programas, interromper qualquer download e atualização, evitar o uso de redes wireless e repetir o procedimento diversas vezes para obter resultados mais confiáveis.
Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão? (Fonte da imagem: Baixaki)
Uma vez na página de verificação, basta clicar em “Iniciar Teste” para que nosso aplicativo verifique as taxas de download e upload da sua conexão. Os resultados obtidos são informados em megabits, por isso você precisa dividir o total por 8 para saber quais são as taxas máximas de transferência da sua conexão.

A operadora é obrigada a oferecer o mínimo

Descobrir tudo isso é muito importante, pois você não fica iludido com a esperança de baixar nada com velocidades absurdamente altas. Contudo, devemos salientar que existe outro detalhe a ser observado nessa história.
Durante todo o tempo, falamos apenas das velocidades máximas que sua conexão pode atingir. Entretanto, sua operadora é obrigada a garantir apenas 20% do contratado, ou seja, se sua internet é de 10 megabits, a velocidade máxima será 1,25 MB/s, mas a companhia de banda larga só tem a obrigação de garantir downloads a 250 KB/s.
Megabit x Megabyte: qual a real velocidade da minha conexão?
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
Conforme as últimas notícias, todas as operadoras deverão aumentar esse mínimo com o passar dos anos, sendo que logo ele vai ser de 40% e, depois, de 60%. Todavia, vale ressaltar que manter esses mínimos não vai deixar sua conexão mais rápida, pois seu máximo não será alterado.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Como células vivas vão mudar o mundo do processamento de dados

Cientistas expandem o conceito de computador e lideram pesquisas que usam caranguejos, células e até bolor para realizar cálculos.


Como células vivas vão mudar o mundo do processamento de dados
No futuro, colônias de bactérias poderão realizar cálculos avançados (Fonte da imagem: ShutterStock)
Conceitos e significados de palavras variam ao longo do tempo, se adaptando à realidade das comunidades onde elas são empregadas. Um bom exemplo é a palavra “salário”, que antes dizia respeito ao pagamento feito em sal e que era oferecido aos soldados do Império Romano. Hoje, o sal faz parte de uma quantia ínfima gasta da nossa renda mensal.
A palavra “computador” não é diferente. Se hoje a vemos como sinônimo de notebooks e desktops, a ciência pode interpretá-la de maneira bem mais ampla, como qualquer mecanismo capaz de receber e processar dados ou realizar cálculos. Agora, alguns pesquisadores têm trabalhado em uma área conhecida como biocomputação, ou seja, maneiras de expandir o mundo computacional para abrigar células, animais e outros tipos de organismos vivos, com o objetivo de fazer com que eles se comportem como se fossem chips.
Por enquanto, existe mais teoria do que avanço prático nessa área, mas, no futuro, com a ajuda da nanobiotecnologia, esses computadores poderiam ser usados, por exemplo, em medicamentos inteligentes, que medicariam seu hospedeiro apenas sob determinadas condições. Seria possível fazer coisas como enviar uma sequência de destruição para uma célula assim que uma doença fosse detectada.
E por mais que estejamos longe desse cenário, ainda há muita experiência interessante acontecendo no campo da biocomputação.

Porta lógica feita de caranguejos

Um dos experimentos mais curiosos a esse respeito foi realizado por pesquisadores da Universidade de Kobe, quando usaram certa espécie de caranguejo para simular os circuitos lógicos mais básicos de um computador: AND e OR.

Como células vivas vão mudar o mundo do processamento de dadosCaranguejo soldado pode ser usado em sistemas computacionais (Fonte da imagem: Wikipedia)
Na experiência, esses caranguejos, que costumam andar em bando, foram soltos em labirintos geometricamente projetados para funcionar como se fossem os próprios circuitos lógicos, enquanto que os crustáceos faziam, por sua vez, o papel de elétrons ou de bits, simulando o 1 ou 0 que seria passado como entrada para o sistema.
Curiosamente, tudo funcionou como planejado, apesar de algumas inconstâncias que os cientistas acreditam poder resolver. O artigo publicado (PDF em inglês) detalha melhor o experimento. Apesar de ser pouco útil — afinal, quem é que vai querer construir um computador com caranguejos? —, o experimento não deixa de ser curioso.

Troque seu GPS por um pouco de bolor

O cientista da computação Selim Akl, da Queens University, no Canadá, descobriu algo muito importante: um tipo específico de organismo vivo conhecido como bolor limoso é especialista em encontrar o caminho mais curto para chegar até o seu alimento.
Para comprovar essa teoria, Akl usou um mapa do Canadá com um pouco de aveia em cima dos principais centros populosos do país e, sobre a cidade de Toronto, um pouco de bolor limoso. O organismo então cresceu em direção aos alimentos de maneira que simulava a malha rodoviária canadense.
E isso não é tudo: o experimento foi recriado globalmente diversas vezes, com resultados semelhantes para regiões como os Estados Unidos, Reino Unido e Japão.
Para quem duvida da capacidade de locomoção desse organismo que não possui olhos e tampouco cérebro, basta assistir ao vídeo acima e vê-lo solucionando um labirinto. Com o bolor limoso poderíamos aprender, por exemplo, como calcular a melhor rota para um destino, usando o mínimo possível de energia. A capacidade do bolor limoso também está sendo explorada para desenvolver redes e circuitos mais eficientes.

Células boas de conta

Apesar de os experimentos anteriores serem interessantes, não dá pra negar que eles são um bocado rudimentares. Entretanto, em abril deste ano, cientistas suíços liderados pelo professor Martin Fussenegger programaram células humanas para que elas realizassem adições e subtrações binárias. Essa é, basicamente, a forma como os computadores realizam operações matemáticas em seu nível mais básico.
Os dados de entrada usados nessa experiência são bastante especiais: uma substância retirada da maçã, conhecida em inglês como phloretin e capaz de ativar fibras nervosas, e a eritromicina, usada amplamente como antibiótico. No sistema biocomputacional, essas substâncias são os dados de entrada que a célula processará.
Como células vivas vão mudar o mundo do processamento de dados
Células foram programadas para realizar adições e subtrações binárias (Fonte da imagem: ETH Life)
A operação emulada pela célula é a de um operador lógico AND, ou seja, os dois dados — a substância da maçã e o antibiótico — precisam estar presentes para que o resultado seja 1 (verdadeiro). Nesse caso, a célula emite um brilho fluorescente. Caso uma das substâncias esteja ausente, nada acontece, ou seja, o resultado final é 0 (falso).
No futuro, essa técnica pode ter diversas aplicações. Segundo o professor Fussenegger, essas células poderiam ser usadas para monitorar o metabolismo de um paciente. Em uma pessoa com diabetes, por exemplo, essas pequenas “calculadoras” poderiam ter um circuito capaz de reconhecer determinadas reações causadas pela doença e, a partir disso, liberar substâncias terapêuticas, com a insulina.
Entretanto, esse estágio ainda está longe de ser alcançado. A nós, míseros mortais, só resta aguardar as novidades que os meios científicos publicarão dentro de alguns anos.

O que muda se o marco civil da internet for aprovado?

Projeto de lei pode trazer algumas vantagens para os brasileiros que possuem acesso à rede mundial.



Hoje (13), deve finalmente ser votado o projeto de lei do marco civil da internet no Brasil. Caso seja aprovado na íntegra, o documento passará a regular o funcionamento da rede em todo o território nacional. Mas o que realmente muda com a chegada do marco civil? Entenda agora quais são as propostas presentes no projeto apresentado pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

Direitos e garantias dos consumidores

O texto apresentado ao Congresso deixa claro que os usuários de internet devem ter alguns direitos garantidos pelas operadoras e defendidos pelo Estado. Para começar, o sigilo na navegação deve ser absoluto, pois vida privada e intimidade não podem ser violados — salvo em casos de ordem judicial para a quebra do sigilo.
Contratos e termos de uso e tratamento de dados pessoais devem ser explicitados com informações claras e completas. Por fim, as operadoras devem assegurar que não vão suspender o acesso dos usuários — desde que os pagamentos sejam realizados, é claro.

Neutralidade da rede

Esse é um dos pontos mais controversos do marco civil. Segundo o texto original, as operadoras devem tratar de forma igualitária os clientes, independente de qual seja o plano contratado. Ou seja, em caso de congestionamento de rede, não seria mais permitido que os clientes com pacotes mais caros tenham preferência no acesso.

O que muda se o marco civil da internet for aprovado? 
(Fonte da imagem: iStock)
Apesar de parecer uma proposta justa, alguns membros do Congresso afirmam que isso seria ruim para o mercado, pois as pessoas não encontrariam grandes vantagens em assinar pacotes mais completos — com isso, a concorrência por preços mais baixos acabaria sendo afetada em todo o Brasil.
Outro termo polêmico diz o seguinte: “Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados, ressalvadas as hipóteses admitidas na legislação”. Ou seja, é necessário que o sigilo dos usuários seja mantido, mas congressistas afirmam que as exceções precisariam ser mais claras para evitar abusos.

Registros e sigilo

Boa parte do texto bate na mesma tecla: privacidade. O marco civil determina que todos os consumidores tenham o sigilo preservado, mas os provedores devem armazenar as informações dos usuários pelo período de um ano — em centrais seguras e que não permitam o acesso de terceiros. Lembrando que isso vale apenas para provedores.
O que muda se o marco civil da internet for aprovado? 
(Fonte da imagem: iStock)
Os provedores só podem fornecer os dados guardados de seus usuários quando uma ordem judicial obrigar tal ação. No caso dos aplicativos online, a preservação dos dados é opcional, mas ordens judiciais podem passar a obrigar o armazenamento em períodos determinados.

Crime digital: a culpa é de quem?

No caso de algum usuário do Facebook compartilhar itens ilegais na rede social, quem seria o culpado? O que o marco civil defende é que o próprio consumidor deve ser responsabilizado, não cabendo punições legais para os provedores em questão — apenas se não tomar as providências necessárias para a retirada do conteúdo após a ordem judicial.
Por outro lado, o que foi dito ainda não se aplica em casos de transmissão ilegal de conteúdos protegidos por direitos autorais — o projeto afirma que não deve haver tanta burocracia nesses casos. Por isso, a remoção de conteúdos desse tipo deve ser facilitada com a aprovação do texto.

NASA está criando a Internet Interplanetária


Saiba como a comunicação poderia ligar um smartphone na Terra 

com um robô no espaço



Você já pensou como seria possível dirigir um robô de LEGO na Terra a partir da Estação Espacial Internacional? A resposta mais óbvia seria usando a internet; no entanto, não é tão simples assim obter um sinal de Wi-Fi na mais baixa órbita terrestre, e é por isso que a NASA vem desenvolvendo o que eles chamam de Internet Interplanetária.
O projeto foi batizado oficialmente como Rede Tolerante a Interrupção (ou Disruption Tolerant Networking  – DTN) e consiste em um protocolo de comunicação que permite que futuras tripulações de missões espaciais possam se comunicar com a Terra com uma facilidade incrível.
Segundo Badri Younes, vice-administrador adjunto na área de comunicações da NASA, a equipe já conseguiu realizar o primeiro passo descrito no início desde artigo: “Os testes mostraram a viabilidade da utilização de uma nova infraestrutura de comunicações ao enviar comandos para um robô em Terra a partir de uma nave espacial em órbita, além de receber de volta imagens e dados enviados pelo robô.”
Ainda segundo Younes, o sistema testado atualmente pode ser transformado em breve na principal forma de comunicação entre pessoas dentro de uma nave espacial em órbita em Marte, por exemplo, para controlar com facilidade robôs em superfície.

A internet "de nó em nó"


A façanha, capaz de mudar a forma como é feita a exploração espacial, foi criada a partir de uma arquitetura de dados que não está muito distante do Protocolo de Internet usado na Terra. No entanto, o sistema traz taxas de erro muito menores ao não assumir uma única conexão “inquebrável”, mas sim armazenando dados transmitidos automaticamente em cada “nó” até que a próxima etapa esteja disponível.
Sendo assim, ao criar uma conexão da Terra com qualquer outro astro, os dados não seriam enviados como são atualmente, de uma só vez, mas com o lançamento de informações em diversas etapas, passando da Terra para satélites em órbita, até chegar ao destino final. Estes “nós” criariam a Rede Interplanetária.
Adrian Hooke, gerente do projeto na NASA, ainda diz que os atrasos causados por interrupções no trajeto de comunicação serão praticamente extintos, pois “os pacotes de dados não são descartados com as interrupções, mas somente armazenados até que haja uma nova possibilidade de transmissão.”

Com 560.640 processadores, Titan é o supercomputador mais rápido do mundo


Projeto custou US$ 97 milhões e contou com o apoio da NVIDIA



Há um ano, o Departamento de Energia dos Estados Unidos firmou um acordo de US$ 97 milhões com a Cray e a NVIDIA para criar o supercomputador mais rápido do mundo. O resultado desse trabalho foi batizado de Titan e, agora concluído, a máquina assumiu a liderança entre os computadores mais potentes do mundo.
O Titan possui nada menos do que 560.640 processadores e alcança a marca de 17,59 petaflops na escala do benchmark Linpack. Esse resultado é superior ao do Sequoia, líder até então, que alcança a marca de 16,32 petaflops. A máquina conta ainda com 18.868 GPUs NVIDIA Tesla K20X. O supercomputador será utilizado pelo governo norte-americano para fins acadêmicos e para estudos de impacto nos próximos anos. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Lenovo tem crescimento acima da média do mercado e surpreende

Empresa chinesa se tornou, no mês passado, a maior fabricante de PCs do mundo.

Depois de tirar da HP uma liderança que já durava seis anos no mercado de PCs e se tornar a maior fabricante de computadores do planeta, a empresa chinesa Lenovo surpreendeu mais uma vez nesta quinta-feira (8). A companhia registrou um crescimento de 11% no último trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em contraste a esse crescimento, o mercado de PCs caiu 8% no mesmo período. O recente lançamento do Windows 8 deve fazer com que o mercado se aqueça, aumentando o volume de vendas no último trimestre deste ano.

A Lenovo, com os aparelhos ThinkPad Tablet 2 e IdeaPad Yoga, nas versões de 11 e 13 polegadas, também deve se destacar neste trimestre com bons números, ampliando o volume de vendas, ainda que possa ter a liderança ameaçada pelas concorrentes.


quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Novas regras para provedoras de banda larga móvel e fixa


Entrou em vigor na última quinta-feira, 01/11/2012, as novas regras estipuladas pela Agência Nacional de Telecomunicações para monitorar a qualidade da banda larga móvel e fixa. As provedoras agora devem garantir, no mínimo, 20% da velocidade contratada em cada transmissão e 60% no desempenho médio mensal. No caso da banda larga móvel, a taxa de queda do acesso não deverá ser inferior a 5%. O comprometimento deverá crescer com o tempo. 

Em novembro de 2013, as empresas serão obrigadas a entregar ao menos 30% por transmissão e média mensal de 70%. Um ano depois, a cobrança sobe para 40% e 80%, respectivamente. 

A determinação da Anatel leva a um questionamento: se ao comprar um produto qualquer, o consumidor usufrui 100% dele, por que o mesmo não acontece com serviços de internet?

De acordo com Veridiana Alimonti, advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), a entrega mínima do serviço é permitida porque as operadoras informam - em pequenas letras em meio a grandes contratos - que pode haver variação de velocidade, o que abre brecha para que elas ofereçam até 10% da taxa contratada.

"O Idec abriu uma ação pública em 2010 contra essa prática das empresas de não informar claramente a variação de velocidade contratada", comenta Veridiana. "As operadoras fazem ofertas com base em estatísticas de quanto e quando as pessoas estão usando da internet. Elas (as operadoras) não têm capacidade para atender a todos os clientes ao mesmo tempo, mas o faz mesmo assim", completou.

Para a advogada, o maior problema é que a variação de velocidade nas bandas larga móvel e fixa acontece constantemente, não é um evento raro. Por isso, as informações sobre a velocidade a que o consumidor tem direito, pois pagou por aquilo, devem ser transparentes. "A ação pública resultou em uma liminar que decidiu que as empresas eram obrigadas a colocar em seu site informações claras e, se houvesse muita variação, o consumidor poderia rescindir o contrato sem multa. Mas ainda não soube de nenhum caso como esse", explicou.

Apesar de a ação não ter ido a julgamento final, Veridiana ressalta que o consumidor pode fazer sua própria aferição da velocidade por meio de um software disponibilizado pela Anatel (clique aqui para acessá-lo) e pedir indenização. Segundo a advogada Veridiana Alimonti, é preciso verificar todas as condições que o site determina como uma boa medição, fazer vários testes, e então acionar a empresa, o Procon e, por fim, a Anatel. Se as velocidades estiverem abaixo do mínimo, exija seu ressarcimento.

É comum as operadoras argumentarem que este tipo de software pode sofrer influências externas e até marcar velocidades erradas. Por conta disso, a Anatel decidiu que no processo de medição serão utilizados aparelhos (whitebox) semelhantes a um roteador. 

Para a advogada, a carência de qualidade da banda larga no país vem de duas fontes: pouco investimento das operadoras - que poderiam oferecer serviços melhores caso investissem em redes de fibra ótica - e falta de direcionamento dos fundos de telecom.

De janeiro a abril de 2012, os fundos setoriais de telecomunicações - Fust, Funttel e Fistel - arrecadaram R$ 3,7 bilhões, mas pouco foi feito com esta quantia. Por outro lado, o setor de telecom fechou 2011 com R$ 200 bilhões de receita bruta e, somente depois de retaliações impostas pela Anatel, algumas operadoras apresentaram planos de investimentos para os próximos anos.

Fonte: Olhar Digital

Como medir a velocidade real da sua conexão de internet


Nesta semana, a Anatel iniciou a medição da velocidade das conexões de banda larga na cidade do Rio de Janeiro . Essa medição é feita com equipamentos ligados às redes dos provedores e tem como objetivo garantir que a velocidade contratada pelo usuário está sendo fornecida. Mas quem tem uma conexão de banda larga não precisa esperar pela Anatel para medir sua velocidade da internet. Alguns serviços disponíveis na própria rede medem a velocidade da conexão. É necessário apenas tomar duas providências antes de medir a conexão.

1 - Usar Conexão por cabo

A primeira providência é conectar o computador em que a medição será feita diretamente ao roteador de banda larga, por meio de um cabo de rede. Nunca use um computador que acessa a internet por meio de conexão Wi-Fi para medir a velocidade da banda larga. Principalmente no caso de conexões mais rápidas (20 Mbps ou superiores), a velocidade real da rede sem fio pode ser menor do que a da conexão de banda larga, prejudicando a medição.

2 - Fechar aplicativos de internet

A segunda providência é fechar todos os aplicativos que usam dados da internet antes de fazer a medição. Páginas com texto e imagens não costumam interferir nos resultados, mas sites com vídeo e aplicativos de BitTorrent podem alterar bastante a medição. Se houver outros computadores compartilhando a conexão, é necessário se certificar de que nenhum deles está fazendo uso intensivo da banda larga.
Medição

Tomadas essas duas providências, basta acessar um dos vários sites de medição de conexão para conferir a velocidade da conexão.

Um serviço recomendado pela Anatel para medir a velocidade da banda larga está no site Brasil Banda Larga .

Outros dois serviços similares são o Speedtest.net e o Simet , criado pelo Nic.br, órgão que gerencia aspectos técnicos da internet brasileira.

O Speedtest possui aplicativos para iPhone e Android, permitindo também medir a velocidade da banda larga móvel.

Já o Simet tem apenas versão para desktops, mas permite comparar a velocidade da conexão com a de pessoas em outras regiões do Brasil.

Cientistas estão desenvolvendo fibra óptica 2 mil vezes mais veloz


Nova tecnologia, em desenvolvimento no Reino Unido, tem o propósito de também atender casas e empresas



Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Bangor, do País de Ga
les, descobriu um novo método de desenvolvimento para fibra óptica que torna a transmissão de dados 2 mil vezes mais rápida à oferecida pelos serviços disponíveis atualmente.

A tecnologia utiliza o sistema Optical Orthogonal Frequency Division Multiplexing (OOFDM). Além disso, a grande novidade está na acessibilidade, pois o objetivo é que essa nova fibra óptica esteja comercialmente disponível para o público em geral, como casas e empresas.

Entretanto, o projeto não é o primeiro a obter sucesso com o método. No ano passado, o pessoal da Universidade de Sydney, na Austrália, já tinha descoberto uma maneira de transferir dados através de fibra óptica, numa distância de 50 km, a velocidades de até 26 Tbps (terabits por segundo).

O projeto OCEAN, como é chamado no País de Gales, envolve grandes empresas, como a Fujitsu Semiconductors Europe, a Finisar Israel, o Fraunhofer Heinrich Hertz Institute e o VPIsystems GmbH.

Preço modesto
Jianming Tang, um dos professores da Universidade de Bangor, explicou que a nova tecnologia oferece uma velocidade até 2 mil vezes mais rápida que a atual pelo mesmo preço que as pessoas estão pagando por uma conexão de 20 MB.

Entretanto, existem muitos outros pontos a se considerar antes de determinar o valor da novidade. Afinal, as estruturas de transferência de dados ainda são baseadas em linhas de cobre para banda larga e também é preciso avaliar questões como a capacidade de atendimento das prestadoras de serviço. Ou seja, não se trata de uma solução prevista para um futuro tão breve.

Câmara aprova projeto que transforma delitos virtuais em crimes


Obtenção de dados e informações de forma não autorizada poderá render multa e até um ano de prisão.


Foi aprovado nesta quarta-feira (7) na Câmara dos Deputados o projeto de lei que transforma em crime delitos cometidos na internet. As penas para criminosos virtuais podem variar de três meses a um ano de prisão, além de multa. O projeto classifica como criminosas atividades como invasão de computadores e outros dispositivos do gênero, como tablets, para fins de obter, adulterar ou destruir dados de forma não autorizada.
A aprovação do projeto de lei, que agora aguarda sanção da presidenta Dilma Rousseff, ganhou mais velocidade a partir de maio deste ano, quando a atriz Carolina Dieckmann teve fotos íntimas divulgadas na internet.

Crimes virtuais punidos com prisão

O texto da lei aprovada tipifica como crime "devassar dispositivo informático alheio, conectado ou não a rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo, instalar vulnerabilidades ou obter vantagem ilícita."
Penas de prisão serão aplicadas a "quem produz, oferece, distribui, vende ou difunde programa de computador" com o objetivo de causar dano a alguém. A intenção aqui é punir responsáveis pela criação e difusão de softwares maliciosos, como vírus e spywares. Para roubo de senhas e invasão de emails, a pena varia entre seis meses e dois anos de reclusão.
Se houver prejuízo econômico à vítima, a pena pode ainda ser aumentada de um sexto a um terço do período estipulado.

Marco Civil da Internet

Está prevista para acontecer ainda hoje a votação do Marco Civil da Internet no Brasil, uma espécie de conjunto de leis que visa regulamentar o uso da rede mundial de computadores no país, prevendo direitos e deveres aos internautas brasileiros.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) seja responsável pela regulamentação do Marco Civil. “A Anatel é o órgão que tem competência e legitimidade para fazer isso [regulamentação da lei].” Segundo o G1, o ministro afirmou que a agência poderia discutir o regulamento com a sociedade civil em audiências públicas, trazendo mais transparência a todo o processo.
Outra proposta para o Marco Civil é a chamada “Lei Azeredo”, que ganhou este nome por causa de seu relator, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Ela tramita há mais de uma década no Congresso Nacional e vários de seus itens se tornaram obsoletos com o avanço da tecnologia nos últimos dez anos.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cobertura 3G aumenta 81% no Brasil

Alcance da rede já chega a 3.066 municípios brasileiros e quase dobrou de tamanho no período de um ano.

O crescimento da internet móvel no Brasil ganhou um grande aliado no último ano: o aumento da cobertura da rede 3G no país. Segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Telecomunicações, entre o terceiro trimestre de 2011 e o mesmo período de 2012, o alcance da rede chegou a 3.066 municípios brasileiros.

Isso representa um crescimento de 81%, ou seja, a cobertura quase dobrou de tamanho em apenas 12 meses. A telefonia móvel também teve um grande crescimento no período, com a ativação de 31,6 milhões de novas linhas.


Supercomputador da NVIDIA combina processamento de mais de 18 mil GPUs Tesla K20

Apelidada de Titan, máquina será utilizada para analisar fenômenos físicos e biológicos em centro de pesquisas no Tennessee.

A NVIDIA anunciou a criação de um dos supercomputadores voltados para pesquisas científicas mais rápidos do mundo. Chamado de Titan pelos pesquisadores do Oak Ridge National Laboratory, onde está instalado, a supemáquina registra picos de desempenho de mais de 20 petaflops (ou seja, 20 bilhões de operações por segundo), sendo que 90% de seu potencial provem de 18.838 GPUs Tesla K20.

De acordo com a NVIDIA, o Titan é 10 vezes mais rápido e 5 vezes mais econômico que o antigo Supercomputador Jaguar, da AMD, e seus 2,3 petaflops. Além das mais de 18 mil GPUs Tesla K20, o computador de Oak Ridge também conta com 710 TB de memória para realizar as suas tarefas.

Fonte: VR Zone


I nsanidade: qual o máximo de portas USB que um PC pode ter?

Você provavelmente poderia conectar todos os gadgets que possui em casa e ainda sobraria bastante espaço.

O USB, acrônimo para Universal Serial Bus, é um dos padrões mais inovadores no que diz respeito à conexão de hardware surgidos nos últimos tempos. Se antes dele um dispositivo normalmente precisava de uma placa específica para funcionar, agora basta a instalação de um driver próprio para que o gadget funcione.

Em alguns casos, dependendo do dispositivo e do sistema operacional utilizado, você precisa apenas espetá-lo em uma entrada USB, aguardar alguns instantes até a instalação automática do driver e pronto — o famoso “ligar e usar” (ou “plug and play”).

Webcams, pendrives, HDs portáteis, impressoras, fones de ouvido, smartphones e tablets são apenas alguns dos equipamentos que contam com conexões USB. É bem provável que você tenha alguns desses aí em sua casa — e é bem provável também que às vezes falte espaço para ligar tanta coisa ao seu PC.

127: o número mágico

Se você tem mais dispositivos do que entradas em seu PC, vai precisar de um hub. Ele nada mais é do que um “pente” no qual estão várias outras entradas USB, permitindo um melhor aproveitamento das portas existentes no gabinete do seu computador.

O que você provavelmente não sabia é que é possível conectar até 127 dispositivos simultaneamente em um único PC. Sejam lá quais forem os gadgets, 127 deles poderão funcionar ao mesmo no seu computador (se a máquina vai aguentar rodar todos eles, aí já é outra história). Vale lembrar também que a maioria das fontes comuns de alimentação não vão aguentar tantos dispositivos conectados assim, portanto, não tentem isso em casa.

Por que 127?

Você pode estar se perguntando o motivo de um computador suportar “apenas” 127 conexões USB. A resposta para isso é relativamente simples: cada dispositivo espetado em um PC é identificado por uma sequência binária de sete dígitos.

Se ela é uma sequência binária, isso significa que os números podem ser apenas “1” ou “0”, deste jeito, por exemplo: 0101010. Isso nos diz que são possíveis 128 combinações diferentes, e como a sequência inicial (0000000) é reservada para a configuração inicial, sobram 127 combinações possíveis.

Hub USB (Fonte da imagem: Piro*/Flickr)

É bem provável que você não encontre um gabinete com 127 entradas USB, portanto, basta procurar por hubs em lojas de informática. É possível encontrar modelos com preços e capacidades variadas. Se você gosta de gambiarras, veja o Área 42 onde ensinamos a adaptar um hub USB em um teclado.

Fontes: HSW, UBS Shoppe


Supertempestade Sandy derruba sites importantes nos Estados Unidos

Fenômeno causou desligamentos de energia e desativação de servidores em Manhattan.

Sites avisam pelo Twitter que estão fora do ar (Fonte da

A internet não conseguiu ficar imune aos estragos

Além de destruir o sistema de transporte de Nova York, causar inundações em várias cidades e até mesmo tirar a vida de algumas pessoas,

também

energéticos

Unidos.

Isso é

praticamente todos os setores da economia norte-americana,

dos servidores de alguns dos maiores sites de tecnologia

Buzzfeed, além de todos os sites do Gawker, incluindo o Gizmodo, o Jalopnik e o Kotaku, estão fora do ar. Pelo Twitter, ambas as companhias avisaram os leitores que os seus servidores haviam sido atingidos – e que fariam

rapidamente possível.

O problema é que o Sandy promete ficar ainda algumas horas incomodando a região, ou seja, pode demorar um pouco até que todos

reestabelecidos. Até por isso, nenhuma das empresas se arriscou a prever quando elas estarão de volta. Até o momento, todas as páginas continuam fora do ar.

Fonte: The Verge e Twitter

Gawker)